O meu mundo não é como o dos outros, quero demais,
exijo demais, há em mim uma sede de infinito,
uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista;
sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudades...sei lá de quê!
exijo demais, há em mim uma sede de infinito,
uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista;
sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudades...sei lá de quê!
*Florbela Espanca
1894 - 1930
Portuguesa Poetisa e licenciada em direito
1894 - 1930
Portuguesa Poetisa e licenciada em direito
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